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Regimento do Conselho Nacional de Educação - CNE - (Sem formatação)

Fonte do Documento: Ministério da Educação

REVISÃO DO REGIMENTO DO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

CP099.doc/Julho/99 - SED Reexame do Projeto de Regimento apreciado pelo Parecer CNE/CP n.º 84, de 23 de fevereiro de 1999 Deu origem à Portaria MEC n.º 1.306, de 2 de setembro de 1999 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO MANTENEDORA/INTERESSADO: Conselho Nacional de Educação UF: DF ASSUNTO: Revisão do Regimento do Conselho Nacional de Educação RELATOR(a) CONSELHEIRO(a): Ulysses de Oliveira Panisset PROCESSO Nº: 23001.000057/99-17 PARECER Nº: CP 99/99 CÂMARA OU COMISSÃO: CP APROVADO EM: 06-07-99 I - RELATÓRIO 1 - HISTÓRICO Com o Parecer CP nº 84/99, de 23 de fevereiro de 1999, o Plenário aprovou o Projeto de Regimento do Conselho Nacional de Educação, com o propósito de incorporar ao mesmo os ajustamentos necessários, identificados ao longo da aplicação do atual regimento, em vigor desde 20 de fevereiro de 1996. Ato contínuo, foi o mesmo encaminhado pelo Secretário Executivo ao Senhor chefe de gabinete do Senhor Ministro do Estado da Educação, para homologação, no processo 23001.000057/99-17. Despachada à Consultoria Jurídica do MEC, para estudo preliminar, a matéria foi inicialmente considerada pela Coordenação de Modernização Administrativa da Subsecretaria de Assuntos Administrativos, da Secretaria Executiva do MEC. Na SAA, foram registradas as seguintes manifestações: “1. Quanto aos aspectos legais, a referida proposta solicita alteração no que diz respeito às finalidades do órgão, o que, no nosso entendimento, contraria o disposto no art. 7º da Lei nº 9.131, de 24/11/95. 2. Quanto nos aspectos referentes às normas e padrões de organização administrativas para estruturação do Regimento, sugerimos: a) no Capítulo IV – “Das Competências do Presidente do Conselho Pleno e das Câmaras”, será mais adequado “Das Atribuições do Presidente do Conselho Pleno e das Câmaras”. b) No Capítulo IX – “Da Organização Administrativa”, Seção I – “Da Secretaria Executiva”. Para evitar dualidade no mesmo Ministério, que em sua estrutura já contém Secretaria Executiva, aconselhamos a manutenção do título anterior, “Da Secretaria Executiva do Conselho”. Informamos, também, que as demais modificações propostas não ferem a legislação pertinente, nem as normas e padrões da organização Administrativa.” CP099.doc/Julho/99 - SED Com as oportunas sugestões ora transcritas, do Senhor Coordenador de Modernização Administrativa da SAA, a Senhora Consultora Jurídica Lúcia Magalhães Lengruber encaminhou o processo ao Senhor Assistente Jurídico Moisés Teixeira de Araújo, cuja manifestação foi igualmente solicitada. De tal pronunciamento é extraído o seguinte: “A Lei 9.131, de 24 de novembro de 1995, ao dispor sobre a competência do Conselho Nacional de Educação, não prevê a possibilidade da suas decisões serem objeto de recurso. A propósito, cabe salientar que a Lei n.º 5540, de 28 de novembro de 1968, em seu art. 50, expressamente, admitia a interposição de recurso para o então Conselho Federal de Educação. No âmbito da Administração o cabimento de recurso sempre decorreu de previsão legal (...). Assim, entendo que o Regimento Interno do Conselho Nacional de Educação não deve conter à previsão da interposição de recurso de suas decisões, ainda mais quando o recurso é para o próprio Colegiado”. 2 – MÉRITO Considerando, inicialmente, as sugestões procedentes da Coordenadoria de Modernização Administrativa que começam por entender necessária a alteração da forma dada ao art. 1º do projeto proposto, que “diz respeito às finalidade do órgão”. O entendimento é o de que a redação “contraria o disposto no art. 7º da Lei n.º 9.131, de 24/11/95”. Sobre o assunto, entende o relator deste parecer que nenhuma dúvida prevalecerá, se no referido artigo vier a ser adotada, exatamente, a mesma redação do art. 7º da lei mencionada. Quanto às alíneas “a” e “b” do item 2 do mesmo documento, as correções são, sem nenhuma dúvida, pertinentes e úteis, no sentido de tornar o texto mais claro e evitar “dualidade no mesmo Ministério”. No que se refere às objeções do Senhor Assistente da Consultoria Jurídica do MEC, cabem algumas reflexões, a seguir formuladas. Consta do referido pronunciamento que a Lei n.º 9.131/95, “ao dispor sobre a competência do Conselho Nacional de Educação, não prevê a possibilidade de suas decisões serem objeto de recurso”. Data máxima venia, deve ter escapado ao Senhor Assistente Jurídico, autor da afirmação, o disposto no art. 9º da lei chamada à colação, que dispõe, verbis: “Art. 9º As Câmaras emitirão pareceres e decidirão, privativa e autonomamente, os assuntos a elas pertinentes, cabendo, quando for o caso, recurso ao Conselho Pleno” A previsão do recurso, portanto, é clara na lei considerada. Entretanto, assiste plena razão ao ilustre parecerista, quando aponta a impropriedade da previsão de recurso ao próprio Conselho Pleno, no que diz respeito às suas decisões, uma vez que a lei somente prevê o recurso quanto às decisões das Câmaras. Assim, torna-se mesmo indispensável a alteração do art. 33 e de seu parágrafo 4º, bem como a supressão dos parágrafos 8º e 9º. Parece haver conveniência, do mesmo modo, no reexame do art. 36. 

Na verdade, o que se pretendeu foi dotar os presidentes da Câmara ou do Conselho Pleno de um instrumento para a imediata correção de erros evidentes, surpreendidos no âmbito do próprio colegiado. Como está, o artigo parece produzir efeito contrário ao pretendido, quando estabelece, até, uma aprovação de dois terço dos membros presentes, para que a correção seja feita. Melhor seria que o processo fosse tornado mais ágil, cabendo ao presidente do colegiado correspondente (Câmaras ou Conselho Pleno), expor o equívoco no colegiado indicado, para aprovação simples da maioria dos presentes. CP099.doc/Julho/99 - SED Art. 36 – Surpreendido erro evidente, de fato ou de direito, em decisão adotada em qualquer das Câmaras ou no Conselho Pleno, caberá ao respectivo presidente anunciá-lo no âmbito próprio , para que a correção, aprovada pela maioria simples dos presentes, seja promovida pelo relator da matéria. 

Neste caso, não haveria a necessidade de manutenção do parágrafo único do mesmo artigo, no projeto. II - VOTO DO RELATOR A vista do exposto, vota o relator no sentido da alteração do Projeto do Regimento do Conselho Nacional de Educação, do seguinte modo: a) o art. 1º passa a ter a seguinte redação: "Art. 1º O Conselho Nacional de Educação, composto pelas Câmaras de Educação Básica e da Educação Superior, terá atribuições normativas, deliberativas e de assessoramento ao Ministro de Estado da Educação, de forma a assegurar a participação da Sociedade no aperfeiçoamento da educação nacional". O texto repete o art. 7º da Lei nº 9.131/95. b) no art. 33 e seu parágrafo 4º, é suprimida a expressão "do Conselho Pleno e", ficando a seguinte redação: "Art. 33 - As decisões das Câmaras poderão ser objeto de interposição de recurso pela parte interessada ao Conselho Pleno, dentro do prazo de trinta dias, contados da divulgação da decisão, mediante comprovação de manifesto erro de fato ou de direito quando do exame da matéria. .......................................................................................................... § 4º - Para efeito do disposto no caput deste artigo, considera-se como instrumento de divulgação das discussões das Câmaras as súmulas de pareceres publicadas mensalmente, ao termino de cada reunião ordinária, das quais constarão: (Os incisos não são alterados) c) são suprimidos os parágrafos 8º e 9º, o primeiro, por que o caput do artigo já faz a indicação nele repetida e o segundo, porque não haverá recurso ao Conselho Pleno, de suas próprias decisões. d) o art. 36 passa a ter a seguinte redação: “Art. 36 –Surpreendido erro evidente, de fato ou de direito em decisão das Câmaras ou do Conselho Pleno, independentemente de recurso da parte, caberá ao respectivo presidente anunciá-lo no âmbito próprio para que a correção, aprovada pela maioria simples dos presentes, seja promovida pelo relator da matéria.” e) é suprimido o parágrafo único do projeto, por ser desnecessário. Sub censura Brasília, 06 de julho de 1999. Ulysses de Oliveira Panisset 

CP099.doc/Julho/99 - SED Relator III - DECISÃO DO CONSELHO O Conselho Pleno acompanha o voto do Relator. Plenário, 06 de julho de 1999. Conselheiro Éfrem de Aguiar Maranhão - Presidente CP099.doc/Julho/99 - SED REGIMENTO DO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO Capítulo I Da Natureza e das Finalidades Art. 1º - O Conselho Nacional de Educação – CNE, composto pelas Câmaras de Educação Básica e de Educação Superior, terá atribuições normativas, deliberativas e de assessoramento ao Ministro de Estado da Educação, de forma a assegurar a participação da sociedade no aperfeiçoamento da educação nacional e, especificamente: I – subsidiar a elaboração e acompanhar a execução do Plano Nacional de Educação; II – manifestar-se sobre questões que abranjam mais de um nível ou modalidade de ensino; III – assessorar o Ministério da Educação no diagnóstico dos problemas e deliberar sobre medidas para aperfeiçoar os sistemas de ensino, especialmente no que diz respeito à integração dos seus diferentes níveis e modalidades; IV – emitir parecer sobre assuntos da área educacional, por iniciativa de seus conselheiros ou quando solicitado pelo Ministro de Estado da Educação; V – manter intercâmbio com os sistemas de ensino dos Estados e do Distrito Federal; VI – analisar e emitir parecer sobre questões relativas à aplicação da legislação educacional, no que diz respeito à integração entre os diferentes níveis e modalidades de ensino; VII – analisar as estatísticas da educação, anualmente, oferecendo subsídios ao Ministério da Educação; VIII – promover seminários sobre os grandes temas da educação brasileira; IX – elaborar o seu regimento, a ser aprovado pelo Ministro de Estado da Educação. Capítulo II Da Composição e Atribuições Art. 2º - A Câmara de Educação Básica e a Câmara de Educação Superior são constituídas, cada uma, por doze conselheiros, nomeados pelo Presidente da República, dentre os quais são membros natos, na Câmara de Educação Básica, o Secretário de Educação Fundamental do Ministério da Educação, e na Câmara de Educação Superior, o Secretário de Educação Superior do mesmo Ministério.

 § 1º - O termo de investidura de cada Conselheiro será assinado na data da posse, perante o Presidente do Conselho Nacional de Educação. § 2º - Ocorrendo vaga, antes da conclusão de mandato, a nomeação do substituto far-se-á para completar o mandato do substituído, obedecidas a legislação e as normas vigentes. Art. 3º - As Câmaras emitirão pareceres e deliberarão, privativa e autonomamente, sobre os assuntos e elas pertinentes, cabendo, quando for o caso, recuso ao Conselho Pleno. Art. 4º – São atribuições da Câmara de Educação Básica, com competência terminativa, nos termos do art. 3º: CP099.doc/Julho/99 - SED I – examinar problemas da educação infantil, do ensino fundamental, da educação especial e do ensino médio e profissional, oferecendo sugestões para a sua solução; II – analisar e emitir parecer sobre os procedimentos e resultados dos processos de avaliação dos diferentes níveis e modalidades; III – deliberar sobre diretrizes curriculares propostas pelo Ministério da Educação; IV – oferecer sugestões para a elaboração do Plano Nacional de Educação, observada sua repercussão na Lei de Diretrizes Orçamentárias e acompanhar-lhe a execução no âmbito de sua competência; V – assessorar o Ministro de Estado da Educação em todos os assuntos relativos à educação básica; VI – manter intercâmbio com os sistemas de ensino dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, acompanhando a execução dos respectivos Planos de Educação; VII – analisar as questões relativas à educação básica. Art. 5º – São atribuições da Câmara de Educação Superior, com competência terminativa, nos termos do art. 3º: I – examinar problemas da educação superior, oferecendo sugestões para a sua solução; II – analisar e emitir parecer sobre os procedimentos e resultados dos processos de avaliação da educação superior; III – oferecer sugestões para a elaboração do Plano Nacional de Educação, observando sua repercussão na Lei de Diretrizes Orçamentárias e acompanhar-lhe a execução no âmbito de sua competência; IV – deliberar sobre as diretrizes curriculares propostas pelo Ministério da Educação, para os cursos de graduação; V – deliberar, com base em relatórios e avaliações encaminhados pelo Ministério da Educação, sobre o reconhecimento de cursos e habilitações oferecidos por instituições de ensino superior, assim como sobre autorização daqueles oferecidos por instituições não universitárias; VI – deliberar, com base em relatórios e avaliações encaminhados pelo Ministério da Educação, sobre a autorização, o credenciamento e o recredenciamento periódicos de universidades e de instituições isoladas de educação superior; VII – deliberar sobre os estatutos das universidades e o regimento das demais instituições de educação superior que fazem parte do sistema federal de ensino; VIII – deliberar, com base em relatórios resultantes da avaliação de cursos, elaborados pelo Ministério da Educação, sobre o reconhecimento periódico dos cursos de mestrado e doutorado; IX – analisar as questões concernentes à aplicação da legislação relativa à educação superior. X – assessorar o Ministro de Estado da Educação nos assuntos relativos à educação superior, oferecendo sugestões de critérios e procedimentos para o reconhecimento de cursos, avaliação, credenciamento e recredenciamento de instituições; Parágrafo único – As atribuições a que se referem os incisos “V” , “VI” e “VII” deste artigo, poderão ser delegadas, em parte ou no todo, aos Estados e ao Distrito Federal, e o recredenciamento a que se refere o inciso “V” poderá incluir determinação para a desativação de cursos e habilitações. Capítulo III Da Eleição dos Presidentes do Conselho e das Câmaras CP099.doc/Julho/99 - SED Art. 6º - O Conselho Nacional de Educação será presidido por Conselheiro eleito por seus pares para mandato de dois anos, vedada a escolha de membros natos e a reeleição para o período imediatamente subseqüente. Parágrafo único – A eleição far-se-á por escrutínio, com tantas votações quantas necessárias para a obtenção de maioria simples dos presentes, adiando-se a votação quando não obtido o quorum de dois terços do Colegiado. Art. 7º - Cada Câmara elegerá um Presidente e um Vice-Presidente, para mandato de um ano, permitida uma única reeleição imediata e vedada a escolha de membro nato. § 1º - A eleição será efetivada por escrutínio, com tantas votações quantas necessárias para a obtenção de maioria simples dos presentes, adiando-se a votação quando não for verificado quorum de dois terços do colegiado respectivo. § 2º - Na falta ou no impedimento do Presidente e do Vice-Presidente, o membro mais idoso assumirá a direção dos trabalhos da Câmara. Art. 8º - Na ausência ou impedimento do Presidente do Conselho o cargo será exercido pelos Presidentes de Câmaras, alternadamente, com base no calendário das reuniões ordinárias. § 1º - Na ausência ou impedimento do Presidente do Conselho e do Presidente da Câmara ao qual caiba a sua substituição, a presidência será assumida pelo Presidente de Câmara que estiver presente ou, na falta de ambos os Presidentes de Câmara, pelo Conselheiro mais idoso. § 2º - Verificando-se a vacância do cargo de Presidente do Conselho, caberá ao Presidente de Câmara mais idoso assumir temporariamente o cargo, convocando eleição para complemento do mandato interrompido no prazo de 30(trinta) dias, observado o disposto no parágrafo único do Art. 6º. § 3º - O exercício das funções de Presidente do Conselho não poderá ser cumulativo com o de Presidente ou Vice-Presidente de Câmara. Capítulo IV Das Atribuições do Presidente do Conselho Pleno e das Câmaras Art. 9º – Ao Presidente do Conselho incumbe: I – presidir, supervisionar e coordenar todos os trabalhos do Conselho, promovendo as medidas necessárias à consecução das suas finalidades; II – presidir e dirigir as sessões do Conselho Pleno; III – convocar as reuniões e sessões do Conselho Pleno; IV – estabelecer a pauta de cada sessão plenária; V – resolver questões de ordem; VI – exercer o voto de qualidade, quando ocorrer empate nas votações a descoberto; VII – baixar portarias, resoluções e normas decorrentes das deliberações do Conselho ou necessárias ao seu funcionamento; VIII – aprovar o plano de trabalho do Conselho e encaminhar sua proposta orçamentária e seu relatório anual de atividades ao Ministro de Estado da Educação; IX – constituir comissões especiais temporárias, integradas por conselheiros ou especialistas, para realizar estudos de interesse ao Conselho Pleno. X – representar o Conselho. CP099.doc/Julho/99 - SED Art. 10 – A cada Presidente de Câmara incumbe: I – presidir, supervisionar e coordenar os trabalhos da Câmara, promovendo as medidas necessárias ao cumprimento das suas finalidades; II – convocar, presidir e dirigir as reuniões e sessões da Câmara; III – estabelecer a pauta de cada sessão; IV – resolver questões de ordem; V – exercer o voto de qualidade, quando houver empate nas votações a descoberto; VI – baixar portarias e resoluções decorrentes das deliberações da Câmara ou necessárias ao seu funcionamento; VII – constituir comissões especiais temporárias, integradas por conselheiros ou especialistas, para realizar estudos de interesse da Câmara; VIII – articular-se com a Presidência do Conselho para a condução geral dos trabalhos do Colegiado. Capítulo V Das Reuniões e das Sessões Art. 11 - O Conselho Pleno, composto pelos Conselheiros de ambas as Câmaras, reunir-se-á ordinariamente a cada dois meses e, extraordinariamente, sempre que convocado pelo Ministro de Estado da Educação, por seu Presidente ou em decorrência de requerimento de uma das Câmaras, exigida a presença da maioria absoluta de seus membros. § 1º - Reunião é o período em que o Conselho Pleno e as Câmaras realizam sessões para discussão de temas e deliberação de matérias relacionadas com a sua área de atuação, não podendo haver mais do que duas sessões diárias, para efeito de pagamento de jetons. § 2º - O Ministro de Estado da Educação presidirá as sessões do Conselho Pleno e das Câmaras a que comparecer. Art. 12 – Cada Câmara reunir-se-á ordinariamente uma vez por mês e, extraordinariamente, sempre que convocada pelo Ministro de Estado de Educação, pelo Presidente do Conselho, por seu Presidente ou em decorrência de requerimento subscrito pela maioria dos seus membros. Art. 13 – As reuniões ordinárias do Conselho Pleno e das Câmaras serão realizadas conforme calendário aprovado em sessão do Conselho Pleno, em data previamente fixada. Parágrafo Único. Excepcionalmente, o calendário de reuniões poderá ser alterado, com aprovação do respectivo plenário. Art. 14 – A convocação para as sessões do Conselho e das Câmaras será feita por ofício-circular, assinado pelo Secretário-Executivo, com pelo menos quinze dias de antecedência, por determinação dos respectivos Presidentes. § 1º - Excepcionalmente, em casos de urgência, o prazo previsto no caput deste artigo poderá ser menor, a critério dos Presidentes, mediante as justificações cabíveis. § 2º - Com a convocação, será distribuída a pauta da reunião. § 3º - A votação sobre assunto não incluído em pauta, assim como a votação em regime de urgência ou preferência, dependem de aprovação da maioria dos membros presentes. CP099.doc/Julho/99 - SED Capítulo VI Dos Direitos e Deveres dos Conselheiros Art. 15 – A cada membro do Conselho incumbe: I – estudar e relatar, nos prazos estabelecidos, as matérias que lhe forem distribuídas pelos Presidentes do Conselho ou das Câmaras; II – formular indicações ao Conselho Pleno ou às Câmaras, que lhe pareçam do interesse da educação; III – requerer votação de matéria em regime de urgência; IV – desempenhar outras responsabilidades que lhes competem, na forma da Lei. Art. 16 – O Conselheiro ausente das reuniões ou sessões previstas no calendário anual ou das reuniões extraordinárias deverá apresentar justificação fundamentada, por escrito, para apreciação e deliberação do Conselho Pleno ou das Câmaras, conforme o caso. § 1º - Ressalvados os casos justificados, perderá o mandato o Conselheiro que num período de doze meses não comparecer a três reuniões mensais consecutivas ou a seis alternadas. § 2º - Será considerado ausente o conselheiro que faltar a mais de um terço das sessões de uma mesma reunião. § 3º - O Conselheiro terá direito ao recebimento de jetons, pelo número de sessões a que comparecer. Art. 17 – A perda do mandato de Conselheiro será declarada, por decisão da maioria absoluta dos membros do Conselho Pleno, e comunicada ao Ministro de Estado da Educação, para tomada das providências necessárias à sua substituição, na forma da legislação em vigor. Parágrafo único – A inobservância do disposto no artigo 12 por parte de membro nato será também comunicada pelo Presidente do Conselho, na forma indicada neste artigo, para as providências administrativas cabíveis. Capítulo VII Do Funcionamento Seção I Do Conselho Pleno e das Câmaras Art. 18 – O Colegiado, por seu Conselho Pleno e por suas Câmaras, manifesta-se por um dos seguintes instrumentos: I - Indicação – ato propositivo subscrito por um ou mais Conselheiros, contendo sugestão justificada de estudo sobre qualquer matéria de interesse do CNE; II - Parecer – ato pelo qual o Conselho Pleno ou qualquer das Câmaras pronuncia-se sobre matéria de sua competência; III - Resolução – ato decorrente de parecer, destinado a estabelecer normas a serem observadas pelos sistemas de ensino sobre matéria de competência do Conselho Pleno ou das Câmaras. 

 § 1º - Aprovada uma indicação, independentemente do mérito da proposição, será designada comissão para estudo da matéria e conseqüente parecer. CP099.doc/Julho/99 - SED § 2º - As deliberações finais do Conselho Pleno e das Câmaras dependem de homologação do Ministro de Estado da Educação. § 3º - O Ministro de Estado da Educação poderá devolver, para reexame, deliberação que deva ser por ele homologada. Art. 19 – Na distribuição das matérias os Presidentes do Conselho e das Câmaras observarão, juntamente com a ordem cronológica de entrada, preferencialmente, a seguinte ordem de prioridades: I. I - consultas do Ministro de Estado da Educação; II. II - questões relativas a normas que afetem os sistemas de educação; III. III- questões relativas a procedimentos que afetem o processo decisório no âmbito do próprio colegiado. § 1º - A relevância ou urgência de outros assuntos, não referidos neste artigo, será decidida pelo Conselho Pleno ou pelas Câmaras, conforme o caso. § 2º - A Câmara de Educação Superior, atendido o disposto no caput deste artigo, observará, ainda, preferencialmente, a seguinte ordem de prioridades: I - reconhecimento periódicos de habilitações e de cursos de graduação; II - reconhecimento periódico de cursos de mestrado e doutorado; III - credenciamento e recredenciamento periódico de instituições de ensino superior, inclusive universidades; IV - autorização de novas habilitações, de cursos de graduação e aumento ou redistribuição de vagas em cursos existentes; Art. 20 – As Câmaras decidirão, privativa e autonomamente, sobre os assuntos a elas pertinentes. Art. 21 – Os pareceres serão apresentados à deliberação por relator designado pelo Presidente do Conselho ou da Câmara. § 1º - A critério do Conselho Pleno ou de cada Câmara, a designação do Relator poderá decorrer de sorteio ou da respectiva competência sempre que a natureza da matéria assim o recomendar. § 2º - No Conselho Pleno, quando o processo tiver origem numa das Câmaras, será Relator o mesmo Conselheiro que houver relatado o processo anteriormente, salvo se ausente, caso em que o parecer será apresentado por Conselheiro que tenha participado da sessão na qual a matéria houver sido examinada, segundo designação do respectivo Presidente. § 3º -

 O Relator poderá determinar diligência, por despacho, com prazo determinado, com encaminhamento à instituição ou ao órgão do Ministério da Educação responsável pelo relatório original, para as providências indicadas. § 4º - Não sendo atendidas as diligências do Relator, no prazo fixado, o processo retornará ao Conselho para decisão final. Art. 22 – As sessões do Conselho Pleno serão ordinariamente públicas e as das Câmaras ordinariamente privativas de seus membros, exceto mediante deliberação dos respectivos plenários. Seção II Da Ordem do Dia Art. 23 – Em cada reunião, a ordem do dia será desenvolvida na seqüência indicada: I – aprovação da ata da reunião anterior; CP099.doc/Julho/99 - SED II – expediente; III – apresentação, discussão e votação dos pareceres. Art. 24 - Durante a discussão da ata os Conselheiros poderão apresentar emendas, oralmente ou por escrito. § 1º - Encerrada a discussão, a ata será posta em votação, sem prejuízo de destaques. § 2º - Os destaques, se solicitados, serão discutidos e a seguir votados. Art. 25 - No expediente serão apresentadas as comunicações do Presidente e dos Conselheiros inscritos. § 1º - Cada conselheiro terá a palavra por três minutos, improrrogáveis, não sendo admitidos apartes. § 2º - A matéria apresentada no expediente não será objeto de votação, exceto se requerida para inclusão na pauta e para tanto aprovada. Art. 26 – Na apresentação, discussão e votação dos pareceres, serão observados os seguintes procedimentos: I – a votação será por escrutínio em decisão sobre qualquer matéria, requerida por Conselheiro, justificadamente, e deferida pela Presidência; II – a votação será a descoberto nos demais casos, podendo ser nominal, se requerida por Conselheiro; III – qualquer Conselheiro poderá apresentar seu voto, por escrito, para que conste da ata e do parecer votado; IV – a votação poderá ser feita por meios eletrônicos; VI – o resultado constará de ata, indicando o número de votos favoráveis, contrários e as abstenções. Art. 27 – A pauta poderá ser alterada por iniciativa do Presidente ou por solicitação de Conselheiro, se deferida pela mesa. § 1º - Nas discussões dos pareceres, os Conselheiros terão a palavra por três minutos, prorrogáveis por mais dois minutos, a critério do Presidente. § 2º - Serão permitidos apartes durante as discussões, desde que concedidos pelo orador, descontados de seu tempo e vedadas as discussões paralelas. § 3º - Encerrados os debates, não será permitido o uso da palavra, exceto para encaminhamento da votação. Art. 28 - O quorum para votação nas sessões do Conselho Pleno e das Câmaras, será o da maioria simples dos seus membros. § 1º - A abstenção ou o voto em branco não altera o quorum de presença. § 2º - O Conselheiro poderá declarar-se impedido de participar da discussão e votação sendo, neste caso, computada sua presença para efeito de quorum. § 3º - O Conselheiro poderá declarar voto em separado, por escrito. CP099.doc/Julho/99 - SED Art. 29 – Do que se passar nas sessões o Secretário lavrará ata sucinta, submetida à aprovação do Conselho Pleno ou da Câmara, conforme o caso, sendo assinada pelos respectivos Presidentes e membros presentes. § 1º - Da ata constarão: I – a natureza da sessão, dia, hora e local de sua realização e quem a presidiu; II – os nomes dos Conselheiros presentes, bem como os dos que não compareceram, consignado, a respeito destes, o fato de haverem ou não justificado a ausência; III – a discussão, porventura havida, a propósito da ata da sessão anterior, a votação desta e as retificações eventualmente encaminhadas à mesa, por escrito; IV – os fatos ocorridos no expediente; V – a síntese dos debates, as conclusões sucintas dos pareceres e o resultado do julgamento de cada caso constante da ordem do dia, com a respectiva votação; VI – os votos declarados por escrito; VII – as demais ocorrências da sessão. § 2º - Pronunciamentos pessoais de Conselheiros poderão ser anexados à ata, quando assim requeridos, mediante apresentação por escrito. Art. 30 – Os Presidentes do Conselho e das Câmaras poderão retirar matéria de pauta: I – para instrução complementar; II – em razão de fato novo superveniente; III – para atender a pedido de vista; IV – mediante requerimento do Relator ou de Conselheiro.

 Art. 31 – Quando entender necessário, uma Câmara poderá solicitar a audiência de outra ou, se julgar relevante a matéria, submeter ao Conselho Pleno processo de sua competência terminativa. Seção III Do Pedido de Vista Art. 32 – Qualquer Conselheiro terá direito a pedido de vista de processo incluído na pauta de uma sessão, do Conselho Pleno ou da respectiva Câmara, desde que antes da votação. § 1º - A Matéria retirada de pauta em atendimento a pedido de vista deverá ser incluída com preferência na reunião subseqüente. § 2º - O Conselheiro poderá justificadamente requerer, por uma vez, prorrogação do prazo do pedido de vista, cabendo a decisão ao Conselho Pleno ou à Câmara onde o processo estiver tramitando. § 3º - Nas deliberações que envolvam pedidos de vistas terá precedência o voto do relator do processo. Capítulo VIII Do Direito de Recurso CP099.doc/Julho/99 - SED Art. 33 - As decisões das Câmaras poderão ser objeto de interposição de recurso pela parte interessada ao Conselho Pleno, dentro do prazo de trinta dias, contados da divulgação da decisão, mediante comprovação de manifesto erro de fato ou de direito quanto ao exame da matéria. § 1º - Considera-se que ocorreu erro de fato quando, comprovadamente, na análise do pleito constante do processo não foram apreciadas todas as evidências que o integravam. § 2º - Considera-se que ocorreu erro de direito quando, comprovadamente, na análise do pleito constante do processo não foram utilizadas a legislação e normas conexas aplicáveis ou quando, comprovadamente, na tramitação do processo não foram obedecidas todas as normas que a esta se aplicavam. § 3º - O termo inicial do prazo para a interposição de recurso pela parte interessada será a data da publicação da decisão no Diário Oficial da União. § 4º - Para efeito do disposto no caput deste artigo, considera-se como instrumento de divulgação das decisões das Câmaras as súmulas de pareceres publicadas mensalmente, ao término de cada reunião ordinária, das quais constarão: I – número do processo e do respectivo parecer; II – identificação da parte interessada; III – síntese da decisão do Conselho Pleno ou da Câmara. § 5º - Em caso de decisões cuja tramitação seja considerada, pelo Conselho Pleno ou pelas Câmaras, de caráter urgente, o instrumento de divulgação será a correspondência registrada enviada à parte interessada, sem prejuízo da divulgação prevista no parágrafo 4º deste artigo. § 6º - Na hipótese do parágrafo anterior, o prazo para interposição de recurso será de trinta dias, contados da data de postagem da correspondência enviada à parte interessada. § 7º - Processo cuja decisão for contrária a pleito apresentado permanecerá no Conselho à disposição da parte interessada até o vencimento do prazo para interposição de recurso, após o que será submetido à homologação ministerial. Art. 34 – Nos casos previstos no art.33, o processo será distribuído a novo Relator. § 1º - Recursos ao Conselho Pleno serão relatados por qualquer de seus membros. § 2º - Serão indeferidos, de plano, pelo Presidente do Conselho, os recursos que importem simples reexame do processo ou cumprimento tardio de formalidade prevista no processo inicial. § 3º - É vedada a interposição de recurso de decisão referente a recurso anterior. Art. 35 – Na apreciação de recurso o Relator designado deverá ter presente a jurisprudência adotada pelo Conselho. Parágrafo único – Parecer que não observar o disposto no caput deste artigo deverá conter pormenorizada exposição que justifique a mudança de orientação da jurisprudência. Art. 36 – Surpreendido erro evidente, de fato ou de direito, em decisão das Câmaras ou do Conselho Pleno, independentemente de recurso da parte, caberá ao respectivo presidente anunciá-lo no âmbito próprio para que a correção, aprovada pela maioria simples dos presentes, seja promovida pelo relatora da matéria. Capítulo IX Da Organização Administrativa Seção I Da Secretaria Executiva do Conselho CP099.doc/Julho/99 - SED Art. 37 – O Conselho Nacional de Educação disporá de uma Secretaria Executiva, subordinada ao seu Presidente, com a seguinte estrutura: I – Coordenação de Apoio ao Colegiado, composta de: a) Serviço de Apoio Operacional; b) Serviço de Apoio Técnico; c) Serviço de Editoração e Documentação. II – Divisão de Apoio Administrativo, constituída de: a) Serviço de Atividades Auxiliares; b) Serviço de Protocolo e Arquivo. 

 Art. 38 – A Secretaria Executiva do Conselho terá como finalidades: I – assegurar apoio técnico e administrativo para o funcionamento do colegiado; II – garantir meios necessários à articulação com órgãos técnicos e administrativos do Ministério da Educação, na esfera de sua competência; III – promover a elaboração da proposta orçamentária, a ser submetida pelo Presidente ao Conselho Pleno, para aprovação e encaminhamento aos órgãos próprios da Administração Federal. IV – executar todos os demais serviços, compatíveis com a qualificação de seus integrantes, determinados pelo Presidente do Conselho. Art. 39 – A Secretaria Executiva do Conselho será dirigida por um Secretário Executivo, nomeado pelo Ministro de Estado da Educação, ouvido o Presidente do CNE. § 1º - A Coordenação de Apoio ao Colegiado será dirigida por um Coordenador. § 2º - A Divisão de Apoio Administrativo e os Serviços serão dirigidos pelos respectivos chefes. § 3º - O ocupante de qualquer dos cargos previstos neste artigo será substituído, em seu afastamento ou impedimento regulamentar, por servidor previamente designado, na forma da legislação específica. Seção II Do Secretário-Executivo Art. 40 – Ao Secretário-Executivo do Conselho incumbe: I – assessorar o Presidente do Conselho na fixação de diretrizes e nos assuntos de sua competência; II – adotar ou propor medidas que objetivem o aperfeiçoamento dos serviços afetos ao Conselho; III – supervisionar a execução orçamentária e financeira dos planos, programas e projetos administrativos; IV – decidir ou opinar sobre assuntos de sua competência; V – baixar atos administrativos necessários à execução dos trabalhos do Conselho. Seção III Dos Coordenadores e Chefes CP099.doc/Julho/99 - SED Art. 41 – Aos Coordenadores, Chefes de Divisão e de Serviço incumbe planejar, dirigir, coordenar, orientar, acompanhar e avaliar a execução das atividades das respectivas unidades e, especificamente: I – informar sobre assuntos pertinentes à unidade; II – elaborar e submeter ao chefe imediato relatório das atividades executadas pela unidade; III – alocar os servidores em exercício na unidade e promover a adequada distribuição dos trabalhos; IV – praticar atos de administração necessários à execução de sua atividades; V – exercer outras atribuições que lhe forem cometidas pelo Secretário-Executivo do Conselho. Seção IV Da Coordenação de Apoio ao Colegiado

 Art. 42 – À Coordenação de Apoio ao Colegiado compete coordenar, orientar e supervisionar as atividades de apoio operacional, técnico, de editoração e documentação. Subseção I Do Serviço de Apoio Operacional

 Art. 43 – Ao Serviço de Apoio Operacional compete: I – promover o apoio administrativo, necessário às reuniões do Conselho Pleno e das Câmaras; II – divulgar a pauta das reuniões do Conselho Pleno e das Câmaras; III – secretariar as reuniões do Conselho Pleno e das Câmaras; IV – lavrar as atas das reuniões do Conselho Pleno e das Câmaras; V – manter controle dos processos distribuídos aos Conselheiros; VI – manter o controle da numeração de atos e pareceres do Conselho Pleno e das Câmaras; VII – preparar o encaminhamento de pareceres aprovados aos respectivos órgãos do Ministério da Educação; VIII – preparar processos concluídos, para fins de arquivamento; IX – dar suporte administrativo à realização de eventos de intercâmbio entre o Conselho e os sistemas de ensino. Subseção II Do Serviço de Apoio Técnico 

Art. 44 – Ao Serviço de Apoio Técnico compete: I – promover o apoio técnico necessário ao funcionamento do Conselho Pleno e das Câmaras; II – analisar os processos quanto à forma, antes de serem distribuídos aos Conselheiros para exame e parecer; III – proceder, preliminarmente, à revisão técnica dos pareceres aprovados pelo Conselho Pleno e pelas Câmaras; CP099.doc/Julho/99 - SED IV – manter atualizado o Cadastro Geral das Instituições de Ensino Superior do país; V – selecionar e organizar a legislação e a jurisprudência relativas ao ensino, inclusive com vistas à publicação na revista “Documenta”; VI – fornecer às unidades do Conselho e aos demais interessados, informações referentes à atuação do Colegiado; Subseção III Do Serviço de Editoração e Documentação Art. 45 – Ao Serviço de Editoração e Documentação compete: I – revisar, compor, publicar e divulgar a revista “Documenta” e outras publicações do Conselho; II – compor e revisar o material destinado a publicação; III – catalogar e classificar documentos pertinentes à legislação do ensino; IV – preservar o acervo documental do Conselho; V – organizar o cadastro para distribuição das publicações. Seção V Da Divisão de Apoio Administrativo Art. 46 – À Divisão de Apoio Administrativo compete: I – prestar apoio técnico à Secretaria-Executiva; II – preparar os atos a serem baixados pelo Secretário-Executivo ou pelo Presidente; III – manter controle dos expedientes que são protocolados no Conselho; IV – manter controle dos atos homologatórios do Ministro de Estado da Educação, nos processos apreciados pelo Conselho; V – informar e distribuir o expediente às demais unidades do Conselho; VI – coordenar as atividades de protocolo, arquivo e demais serviços auxiliares. Subseção I Do Serviço de Atividades Auxiliares 
Art. 47 – Ao Serviço de Atividades Auxiliares compete: I – organizar e manter atualizado o cadastro relativo às atividades funcionais dos servidores e dos Conselheiros; II – divulgar, no âmbito do Conselho, informações sobre legislação, atos e instruções, em matéria de valorização de recursos humanos; III – manter controle da movimentação e da utilização de bens patrimoniais que estejam sob a responsabilidade do Conselho; IV – adotar providências administrativas para a realização das reuniões do Conselho Pleno e das Câmaras; CP099.doc/Julho/99 - SED V – controlar as atividades de reprografia, zelando pela manutenção e correta utilização dos equipamentos; VI – desempenhar as atividades relacionadas com pessoal, material, execução orçamentária e financeira. Subseção II Do Serviço de Protocolo e Arquivo

 Art. 48 – Ao Serviço de Protocolo e Arquivo compete: I – receber, conferir, registrar e distribuir os processos, bem como expedir a correspondência oficial; II – controlar e zelar pela segurança dos processos arquivados; III – atender a pedidos de informação sobre a tramitação de processos e documentos. Capítulo X Das Disposições Gerais 

Art. 49 – Os membros do Conselho Nacional de Educação escolherão, na primeira sessão plenária após a sua posse, a Câmara que dará início ao sistema de rotatividade previsto no artigo 8º deste Regimento, para substituição do Presidente do Conselho, em suas ausências. Art. 50 – Os casos omissos e as dúvidas surgidas na aplicação do presente Regimento serão solucionadas pelo Conselho Pleno. 


Os 10 mandamentos do Afeto

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Os 10 mandamentos do Afeto


Quem trabalha na educação infantil sabe muito muito o quanto o afeto é essencialmente a base para a construção de um bom caráter. É importante levar isso para a sala de aula, os pequenos crescem com valores que vão gerar mais valor ainda [@MeuValorGeraValor].
O blog Silylandia separou uma lista com 10 mandamentos (dicas) juntamente com a página Educação Infantil é Coisa Séria - LDB, fundada pela pedagoga Silvia Rossine

Aqui estão os Dez Mandamentos do Afeto:

1. Todos necessitamos de Afeto;
2. O afeto se baseia no respeito pelo outro;
3. O afeto se nutre de pequenos gestos;
4. O afeto cria vínculos;
5. O afeto necessita de tempo e espaço para ser compartilhado;
6. O afeto afeta;
7. O afeto liberta;
8. O afeto constrói um mundo mais humano;
9. O afeto cura;
10. O afeto cria mais afeto.


Mais Lidas de Janeiro em Educação

Estamos estreando este quadro no Sily...L@ndia para destacar as matérias mais lidas de cada mês.
Para iniciar a lista vamos ver sobre o tão esperado REAJUSTE SALARIAL DE 12,8% que o MEC concedeu aos Professores:

Piso salarial de professores foi aprovado pelo Ministério da Educação


  1. Ministro confirma reajuste de 12,84%  no piso dos professores 
    Matéria teve leitura de 40.082 pessoas para saber sobre o novo salário dos educadores.
  2. Lei de Defesa Feminina: Mulheres poderão usar spray de pimenta e arma de choque
    A segunda matéria mais lida do mês teve mais de 6.300 leituras buscando informações sobre o novo projeto de lei que permite sim, a mulher comprar e acessórios de defesa pessoal.
  3. MEC oferece curso EAD "BNCC na Educação Infantil" com certificação

    Com mais de 4.500 leituras, a procura pelo novo curso do MEC ficou em terceiro lugar nas mais lidas de Janeiro/2020.

MEC oferece curso EAD “BNCC NA EDUCAÇÃO INFANTIL” com certificação

Carga horária 30 horas Ementa O curso prevê a apresentação da Base Nacional Comum Curricular – seus princípios e estrutura. Há um aprofundamento sobre as áreas e respectivos componentes curriculares, tomando algumas habilidades previstas para os anos iniciais como referência. Por fim, será abordada a reformulação de projetos pedagógicos e a implementação de currículos da educação infantil, norteados pela BNCC.



Objetivos Ao final, espera-se que o cursista:
• Conheça em profundidade a BNCC e suas premissas pedagógicas; • Perceba como a BNCC contribui para a promoção das aprendizagens de todos os estudantes – crianças, jovens e adultos; • Conheça as aprendizagens previstas para os alunos da educação infantil; • Identifique mudanças que a BNCC imprime nas práticas pedagógicas e acompanhamento da aprendizagem e desenvolvimento.

Metodologia
O curso se organiza para apresentar conceitos e princípios fundamentais e propor reflexões sobre as implicações da BNCC para a prática pedagógica. Em cada módulo, o conteúdo será apresentado, principalmente, por meio de videoaulas que esclarecerão princípios, discutirão práticas pedagógicas e abordarão exemplos.


Demais recursos – textos, imagens, animações, objetos digitais – servirão como elementos de apoio para a compreensão dos vídeos, trazendo conceitos, dados complementares e outras informações necessárias.

Ao final de cada módulo, o cursista é convidado a realizar um conjunto de atividades não avaliativas: questões fechadas com feedback automático em diferentes formatos – verdadeiro ou falso, múltipla escolha, associação – e questões abertas e reflexivas, sem resposta certa ou errada, com comentário para consideração do cursista.

O intuito das atividades é tanto o de permitir ao cursista que verifique seu entendimento do conteúdo abordado quanto o de sensibilizar e provocar reflexões a respeito de suas práticas. Ainda ao final de cada módulo também, há tópicos para discussão no fórum, disponível no ambiente virtual de aprendizagem.

Por se tratar de um curso autoinstrucional, a participação no fórum é opcional e não avaliativa, entretanto, assume-se que o espaço para troca de experiências e reflexões entre os cursistas amplia as oportunidades de aprendizagens dos cursistas.

A partir das inscrições, o início do curso será automaticamente liberado e o prazo máximo de 120 dias para conclusão do curso começará a contar assim que o cursista receber um e-mail confirmando sua inscrição. O curso é realizado 100% online.

 A declaração é emitida pelo ambiente virtual de aprendizagem do Ministério da Educação – AVAMEC, tão logo finalizado o curso. Por isso, é importante que os dados pessoais estejam corretamente preenchidos no cadastro.

Público alvo Professores de Educação Infantil LINK PARA INSCRIÇÃO: http://avamec.mec.gov.br/#/instituicao/seb/curso/2771/informacoes?open-subscribe=true


Panorama sobre a Educação do Brasil

A educação é um dos principais pilares do desenvolvimento nacional. Ao longo dos últimos anos, várias medidas foram tomadas para melhorar a qualidade do ensino no Brasil, mas ainda há muito a ser feito.

O Panorama da Educação no Brasil em 2019

O cenário atual da educação no Brasil é preocupante. Estudos indicam que o país está em um dos últimos lugares na educação entre os países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Em 2019, o governo brasileiro investiu cerca de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação, o que é mais do que em qualquer outro ano. No entanto, ainda há um longo caminho a percorrer. A qualidade do ensino precisa ser melhorada, particularmente no nível básico, onde há graves problemas de qualidade e falta de recursos.

Além disso, os desafios não se limitam apenas à qualidade. O país também enfrenta problemas de acesso à educação. O analfabetismo ainda é um problema grave no Brasil, com 22 milhões de pessoas não sabendo ler e escrever. Além disso, o Brasil tem uma das taxas mais altas de aprovação entre estudantes, o que significa que muitos estão abandonando o ensino antes de se formarem.

Apesar de todos esses desafios, houve alguns avanços na educação no Brasil em 2019. O governo federal investiu em programas para melhorar o ensino básico, como o Programa Primeiro Passo;.

Avaliação da Educação nos Estados Brasileiros

A educação no Brasil é um dos pontos que mais merecem destaque na sociedade brasileira. Não só porque é um dos maiores desafios do país, mas também porque uma educação de qualidade garante direitos às crianças e jovens, melhora o desempenho econômico e ajuda a desenvolver o país.

No entanto, avaliar os níveis de educação nos estados brasileiros não é uma tarefa simples, já que cada estado tem suas particularidades e particularidades que, por vezes, interferem nas avaliações. Por exemplo, as avaliações de aluno a aluno podem ser influenciadas pela situação socioeconômica, que varia de estado para estado.

Para avaliar a educação nos estados brasileiros, é necessário usar métricas que possam medir o desempenho dos sistemas educacionais. Essas métricas, como o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e o PISA (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), podem nos ajudar a mensurar as lacunas e as áreas de melhoria para cada estado.

A partir disso, é possível criar políticas para melhorar a educação nos estados brasileiros. Por exemplo, cada estado pode ter seus próprios programas educacionais, assim como programas de incentivo à equidade de gênero, maior investimento em infraestrutura e no acesso aos computadores e à internet.





Compartilhe. Acompanhe, Interaja e Publique.

Acompanhe o desenvolvimento educacional de seu estado, colabore enviando sugestões, informações, fatos, denúncias o que mais quiser colaborar com esse raio-x que você também faz.

Nosso dever como cidadãos também é o de fiscalizar a qualidade de ensino para as futuras gerações.

Neste especial você vai conferir tudo sobre:

Educação acreana
Educação alagoana
Educação amazonense
Educação baiana
Educação brasiliense
Educação cearense
Educação capixaba
Educação goiana
Educação maranhense
Educação mineira
Educação sul-mato-grossense
Educação mato-grossense
Educação paraense
Educação paranaense
Educação piauiense
Educação pernambucana
Educação carioca
Educação potiguar
Educação gaúcha
Educação roraimense
Educação rondoniana
Educação catarinense

Educação Paulista

Avaliação da Educação Paulista, o Ensino em São Paulo

A educação pública brasileira, e particularmente a educação paulista, tem sido um desafio constante na última década. O Estado de São Paulo vem se destacando como um dos melhores estados brasileiros no quesito educação, e recentemente foi acompanhado de perto por Minas Gerais e Goiás. No entanto, ainda há muito trabalho a ser feito para tornar o ensino em São Paulo mais acessível e de qualidade.

Uma das principais preocupações relacionadas à educação paulista é a desigualdade entre as escolas estaduais e as escolas particulares. Apesar de o governo paulista investir recursos em infraestrutura e em melhorias educacionais, muitas escolas estaduais ainda sofrem de falta de recursos e de equidade na distribuição destes. Além disso, os barreiras econômicas presentes no ensino privado têm aumentado as diferenças entre as escolas estaduais e particulares.

Outra preocupação relacionada à educação paulista é a qualidade do ensino. Embora a maioria das escolas paulistas sejam equipadas com professores qualificados e profissionais, muitos professores não estão familiarizados com as últimas tendências pedagógicas, o que pode levar a um ensino antiquado e limitado. Além disso, o currículo utilizado nas escolas públicas em São Paulo é frequentemente muito enxuto, o que significa que os professores têm pouco tempo para cobrir todas as matérias.


Educação sergipana
Educação tocantinense

Um painel completo que poderá interagir com as informações e iniciar debates a favor das mudanças necessárias no sistema de ensino. Acompanhe o Silylandia também no Facebook.

Aguarde os próximos posts, abraços!

Deputada Cidinha Campos (PDT) abre processo contra blogueiros Ricardo Gama e Daniel Fraga


Por Alexandre Biondo | (Whataheal Brasil) - A Deputada Cidinha Campos (PDT) abriu processo contra o blogueiro Ricardo Gama por injúria e difamação. O blogueiro carioca sofre perseguição política pela veiculação de conteúdo que denuncia autoridades cariocas. Ricardo Gama sofreu inúmeros atentados e ainda se recupera com dificuldades.

No Facebook foi iniciada uma campanha contra a deputada sob o título de “Me Processa Cidinha”, com extensão para o Twitter a campanha pode ser encontrada pela hashtag “#meprocessacidinha”.

Ricardo Gama: "Ao que parece é uma ação de indenização por danos morais com obrigação de fazer, deve ser do vídeo que eu postei no youtube do meu depoimento, acredito que o Dr. Delegado da Polícia Federal quer que eu o retire.
 
Eu não cometi crime nenhum, e nem cometi ato ilícito, apenas gravei o meu depoimento e postei no youtube.
Registre-se que o meu processo criminal onde o Deputado Estadual André Lazaroni (PMDB) me acusa de o ter supostamente difamado não estava sob segredo de justiça, e era um ato oficial e público, assim sendo, não havia nenhum impedimento legal para que fosse divulgado."

No site do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, encontramos o arquivo original do processo aberto contra Ricardo Gama, confira em detalhes:
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Processo No 0214939-76.2012.8.19.0001

TJ/RJ - 08/06/2012 14:29:36 - Primeira instância - Distribuído em 05/06/2012

Comarca da Capital     41ª Vara Cível
    Cartório da 41ª Vara Cível

Endereço:     Erasmo Braga   115   sala 201 C 
Bairro:     Castelo
Cidade:     Rio de Janeiro

Ofício de Registro:     2º Ofício de Registro de Distribuição
Assunto:     Dano Moral - Outros/ Indenização Por Dano Moral; Antecipação de Tutela E/ou Obrigação de Fazer Ou Não Fazer Ou Dar

Classe:     Procedimento Sumário

Autor     JOE TADASHI MONTENEGRO SATOW
Réu     RICARDO GAMA

Advogado(s):     RJ078437  -  ANNA LETICIA BUCICH TIBAU

Processo(s) no Tribunal de Justiça:     Não há.
PETIÇÃO DE CASSAÇÃO DA DEPUTADA DO PDT, CIDINHA CAMPOS
Acesse o link


Crítica: EDUCAÇÃO Infantil NA CONTRA MÃO

Com a palavra, Joana d'Arc, Catadora de Recicláveis


Em reunião de professores, pais, alunos e lideranças comunitárias na Câmara de Ipatinga, dia 15 de julho, uma mãe de aluna que é catadora de material reciclável presta um depoimento comovente e denuncia o desrespeito da Administração de Ipatinga para com os educadores do Município, em greve desde 8 de junho.





Neste desabafo de uma "mãe" ; minha voz se cala diante a tanta impunidade ...


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