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Projeto - Pequenos investigadores - Parte 2

Projeto: Pequenos investigadores:Observar para conhecer Parte 2

Iniciação da pesquisa em livros

      Foram disponibilizados as crianças livros científicos e literários, revistas, fichários, enciclopédia, artigos, pesquisas de sites, bem como uma lupa e uma pinça para que pudessem manipular os insetos. Em grupos pequenos, as crianças foram direcionadas a uma postura investigativa, relacionando os insetos trazidos por eles com os localizados nos materiais disponíveis.
      Durante a exploração, leituras informativas foram realizadas juntamente com os grupos. Cada criança permaneceu na sua equipe investigando o tempo que entendeu ser necessário para saciar sua curiosidade nesse primeiro contato.

O que a turma aprendeu: 
      Hoje o grupo conheceu e explorou materiais que servirão de apoio para nossas pesquisas científicas sobre insetos. Nesse primeiro momento, a exploração foi de acordo com o interesse de cada criança. A maioria do grupo demonstrou interesse ao manusearem as revistas, fichário, livros científicos e literários, enciclopédias, artigos e pesquisas de sites disponíveis.
      Durante a observação algumas crianças fizeram comparações em relação aos insetos trazidos para a sala como a quantidade de patas, antenas e formato do corpo.
      Érick observa as imagens de animais peçonhentos, os quais mais chamam sua atenção. Diz “essa aranha é bem perigosa”, “como a aranha nasce?”, “esse eu sei também, é um escorpião”, “machuca também, tem o ferrão aqui”.
      João Vitor passa boa parte do tempo observando as imagens e contando as pernas que cada inseto tem. Depois pede para ver todo o fichário, observa a borboleta e diz “ela é um inseto”, lembrando características que as formam.
      Cauãn Victor observa os livros e os insetos que trouxeram para a sala fazendo um comparativo entre os dois. Diz “esse é igual né!” referindo-se à borboleta que o Willian trouxe.
      Willian observa e chama a atenção do João Vitor para ver o que encontrou, demonstra interesse pelo material. Mostra a abelha feita com material reciclado e diz “é uma boboleta”, Gabriel diz “não! É uma abelha”, permanecem observando e investigando se são insetos ou não as imagens encontradas nos livros. 
      Essa interação entre as crianças no momento da pesquisa é fundamental para que o grupo troque informações e vivências, contribuindo um com o outro no processo de ensino-aprendizagem.
      Seguindo com a pesquisa e observação dos insetos trazidos pelas crianças, Sara observa cuidadosamente as imagens encontradas e comenta: “ele é parecido com o caracol”, procurando comparar uma centopeia, depois conta as patas dos insetos.
      Heloise procura utilizar os instrumentos que auxiliam na observação dos insetos, com a lupa em mãos nada passa despercebido. Em seguida, algo lhe chama atenção: “que é isso? Minhoca?” pergunta Heloise para o grupo que interage nesse momento.
      A curiosidade pelos insetos que foram trazidos pelas crianças suscitou um espírito cooperativo e investigativo no grupo. Dessa forma, a pesquisa através das constantes observações e análises acendeu interesses diferenciados. É importante destacar que as pesquisas serão planejadas cooperativamente, ou seja, crianças e professora estarão definindo e propondo atividades que abordem a temática a ser estudada.
      Projetos com fins científicos devem percorrer caminhos diversos, dessa forma, atividades em grandes grupos são necessárias. Mas em seguida deverão ser divididos em grupos menores realizando atividades paralelas como esta, assim as interações e trocas de saberes acabam sendo mais significativos para a criança.




Documentário: O mundo secreto dos jardins


      O grupo foi convidado a assistir um vídeo informativo sobre insetos. Durante o vídeo enfatizamos as características, vida e habitat das lagartas. Ao término do filme, realizamos uma conversação sobre o que foi observado no vídeo, destacando a borboleta para iniciação da pesquisa individual do inseto.
      Finalizamos com uma técnica de pintura, utilizando uma folha de sulfite e tinta guache de várias cores. A técnica consiste em dobrar a folha ao meio marcando o centro e, em seguida pingar pequenas gotas de tinta das cores de sua preferência de modo que fiquem uma próxima da outra. Depois é só dobrar e espalhar cuidadosamente a tinta e ao abrir, surpresa, formará uma linda borboleta ou o que a imaginação da criança criar.

O que a turma aprendeu:
      Antes de o filme começar, o grupo se mostrava curioso. Procuravam na sala o melhor lugar para poderem ver a TV do melhor ângulo. Sabiam que veriam acontecimentos interessantes, antes nunca vistos.
     Assim que os insetos começam a aparecer o grupo se agita. Todos tentam falar algo sobre o que estão vendo e realmente às imagens são impressionantes. Ver todos aqueles insetos de forma gigantesca chamou muito a atenção da turma.
      Os comentários na roda da conversa mostraram que o grupo, traz conhecimentos variados em relação aos insetos em questão. Júlia comenta “a borboleta solta um pozinho”, Heloíse ao ver a imagem de uma abelha, lembra-se do dia em que foi picada por uma e diz “aqui Queidi, pico” mostrando o local exato da picada.
      Os insetos como baratas, louva-a-deus, grilos, aranhas, vespas e formigas chamam mais atenção, especialmente se mostradas em situações de sobrevivência.
      Sobretudo estão as lagartas que provocam medo, não só nas crianças, mas também nos adultos. Ao verem as lagartas em tamanhos bem aumentados, foi difícil não se admirar. Eduardo diz “ela queima”, Sara pergunta “Profe, ela vai virá borboleta”? O vídeo foi mais uma forma de instigar o grupo a levantar questionamentos a serem investigados e pesquisados por eles.
      Em um segundo momento, as crianças são convidadas para realizarem uma pintura surpresa. Com alguns pingos de tinta guache no meio de uma folha sulfite e depois dobrando o papel, a tinta mistura-se uma na outra, formando um desenho surpresa ao abrirem à folha.
      Geralmente os desenhos se parecem com borboletas, mas algumas crianças viram em seus desenhos, peixes. O grupo optou em utilizar todas as cores disponíveis e mostrou que conhecem cores e tons fortes, claros e escuros.
      Realizamos essa pintura em conjunto, para que a técnica fosse de fato uma surpresa e, funcionou. O grupo se mostrou deslumbrado com a técnica e pareciam não acreditar no que haviam feito. Assim que os desenhos surpresas estavam secos, as crianças recortaram e colaram formando um mural, o qual foi complementado com desenhos e imagens de outros insetos.



Conhecendo características específicas


      Na roda da conversa, relembramos as características dos insetos que o grupo já conhecia. As informações foram citadas pelas crianças recordando o vídeo assistido e livros de pesquisa.
      Em seguida apresentamos os textos informativos, realizando a sua leitura, observando as partes do corpo mencionadas dos insetos no desenho correspondente.
      Os textos informativos com as imagens permanecerão expostos na sala por tempo indeterminado para auxiliar nas pesquisas e investigações da turma.

O que a turma aprendeu:
      A turma se reuniu para realizar a leitura dos textos informativos e comprovou que as características do corpo dos insetos estão claras para a maioria das crianças que respondem em coro “um par de antenas, o corpo dividido em três partes, cabeça, tórax e abdômen, seis patas e asas ou não”.
      No decorrer do texto vamos representando através de gestos as funções de cada elemento, ou seja, o par de antenas tem a função sensorial de olfato, tato e às vezes de audição. Mostramos então as mãos, nariz e ouvidos. Assim ocorreu também para diferenciar o sistema bucal, tórax e abdome.
      O grupo todo se agita e ri quando ouvem algumas palavras antes não ouvidas e também sobre o sistema bucal diferenciado entre os insetos. Cada palavra nova era questionado seu significado e substituído por sinônimos.
      A observação das imagens enquanto a leitura foi realizada, auxiliou o grupo a fazer uma melhor identificação e reconhecimento das características.

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