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Filmes para Reflexão e dinâmicas de integração da equipe

Filmes :
• Energia pura;
• O gladiador;
• Antes de partir;
• Lição para toda vida;
• Meu nome é Rádio;
• Fúria de Titãs; Óleo de Lorenzo;
• Hardball o jogo da vida;
• Crianças invisíveis
• A gang está em campo.


Filmes em desenhos interessantes para discussão em grupo:

• Caminho para o Eldorado;
• O Irmão Urso;
• Flik (Os Pingüins);
• Procurando Nemo

Video Reflexão - Filme/ Preciosa

Precious


A arte da purifição
Precious é negra, pobre, gorda, analfabeta, odiada pela mãe, vítima de estupro pelo próprio pai e, como consequência, mãe involuntária de dois filhos – um deles portador da síndrome de Down.
Precious, o filme, não tem muitas lágrimas, ou ao menos não tantas quanto este material fortemente sentimental poderia sugerir. Ao contrário, ele retém as cenas de catarse libertadora (convenientemente deixadas para o fim) e nos entrega o sofrimento diário desta personagem sem saídas, sem voz, que parece querer representar uma quantidade enorme de norte-americanos – vide as colegas do curso de alfabetização. Enquanto sofre, ela sonha com um mundo oposto, em que seu sonho americano se cobre de plumas e glamour, fazendo dela uma estrela de cinema, cobiçada pelos garotos.
O filme brinca de acentuar esses extremos : fazer de sua realidade um pesadelo, e de sua imaginação um sonho perfeito. Esteticamente, isso consiste na busca da empatia (como não torcer por Precious?), do grotesco e do kitsch, com direito a cenas fortes e multicoloridas de estupro e estrelato. Dentro desssa mesma escolha, dois elementos que talvez sintetizem muito bem o discurso do filme todo : Mariah Carey e Lenny Kravitz, ambos como atores, em papéis coadjuvantes, tristes e sem maquiagem.
Esta sacada « espetacular » (retirar as plumas de Mariah Carey e pô-las sobre Precious) consiste no jogo de opostos que pretende lançar a obra : a felicidade contra a tristeza, a fama contra o anonimato. Lá pelo fim, quando finalmente nossos personagens amadurecem o suficiente para dizer o que pensam, o filme se parece realmente com o ideal de arte aristotélica da purificação, destinada a fazer o público sentir com o personagem, chorar e rir com ele e sair da experiência com a impressão de ter vivido tudo aquilo que vive Precious. Uma espécie de aprendizado emocional através da metáfora universal do patinho feio.

Precious (2008)
Filme norte-americano dirigido por Lee Daniels.
Com Gabourey Sibide, Mo'Nique, Paula Patton.

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