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UNICEF: 15% das crianças pobres vivem em países ricos, diz Unicef

Estudo do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) mostra que 15% das crianças pobres, algo em torno de 30 milhões de pessoas, vivem nos 35 países mais ricos do mundo. Para especialistas, os resultados são um alerta aos líderes de países ricos.



Segundo o estudo divulgado hoje, uma das nações que mais chama atenção é a França. O país é um dos que mais investe em políticas familiares - 3,7% do Produto Interno Bruto (PIB) -, ficando atrás apenas da Itália. Mesmo assim, ocupa o 14° lugar no ranking de crianças pobres. De acordo com o relatório, cerca de 1,3 milhão de crianças francesas são consideradas pobres, o equivalente a 8,8% da população infantil. Para o Unicef, o país está desperdiçando dinheiro público.

A pesquisa do Unicef foi realizada nos 27 países da União Europeia, além da Noruega, Islândia, Austrália, Canadá, Estados Unidos, Japão, Nova Zelândia e Suíça. Somente a Europa possui 13 milhões de crianças pobres. Os países escandinavos apresentam um índice baixo de pobreza infantil, com apenas 3%.

Entre os critérios utilizados para definir pobreza infantil, estão o acesso a três refeições por dia, com frutas e legumes frescos, livros, conexão à internet e um local tranquilo para fazer as atividades escolares.

Fonte: Terra

Construção de uma biblioteca com e para crianças menores de 3 anos

 



Tão importante quanto garantir que as crianças tenham acesso a bons livros desde bem pequenas, é organizar ambientes convidativos, aconchegantes e singulares para que elas possam usufruir das histórias em situações prazerosas de interação com os colegas, professores e famílias.

 A iniciativa de construir uma biblioteca na sala para e com as crianças, constitui-se uma excelente oportunidade para fomentar o contato das crianças com os livros, criar lugares mágicos, cheios de identidade, e realizar rodas de leituras.


Anos
2 e 3 anos


Duração
Um semestre ou ao longo do ano todo


Objetivos
- Construir, coletivamente, uma biblioteca como lugar capaz de abrigar não somente livros, mas de suscitar rituais agradáveis de leitura;
- Apresentar o acervo de livros, promovendo o gosto pelas histórias e ampliando repertórios;
- Estreitar a relação creche-família por meio do empréstimo de livros.


Desenvolvimento


1ª etapa
O primeiro passo é o professor discutir com seus parceiros - outros professores e equipe gestora - sobre os livros que pretende escolher para compor o acervo de sua futura biblioteca de sala. Essa escolha implica que o educador seja, acima de tudo, um leitor, que tenha interesse em se aventurar no mundo das histórias para conhecê-las, antes de lê-las para seu grupo de crianças. Selecionar temas como: animais, objetos sonoros, família, transportes, personagens de diferentes etnias, histórias cumulativas com várias figuras do universo do faz de conta (bruxas, piratas, lobos).


Outra dica é escolher livros coloridos, com ilustrações bem definidas, textos curtos e alguns com fotografias reais das coisas. É importante garantir um equilíbrio entre a quantidade de livros de capa dura com livros de material convencional, pois é comum que algumas páginas se danifiquem, rasguem ou que sejam levadas à boca, em razão do grande interesse e da necessidade da meninada em manipular as publicações.


Não se esqueça de incluir no acervo livros que contenham apenas imagens, pois eles favorecem a criação de histórias próprias das crianças.


2ª etapa
Deve-se organizar um lugar onde os livros ficarão expostos e acessíveis às crianças. De preferência, escolha um canto em que haja o encontro das paredes ou então aproveite a parte traseira de móveis e armários. Depois, é possível confeccionar suportes de tecido com vários bolsos, trilhos de cortina virados ao contrário para serem fixados à parede, baús de madeira pintados pelas crianças ou até mesmo aqueles caixotes de feira, que se ganharem rodinhas e cor ficam melhores ainda, uma vez que poderão ser transportados de um lugar para o outro.


3ª etapa
Uma prática que dá bastante resultado é construir um tapete com as crianças. O objetivo principal aqui é fazer com que o tapete tenha "a identidade" delas, uma vez que servirá como um indicador dos momentos de leitura, iniciando assim um ritual próprio da turma.


Separe um tecido de algodão cru de mais ou menos 2 por 2 metros. Veja a possibilidade de alguma família ou profissional da creche costurar as bordas do tecido para que o tapete não desfie conforme o uso. Convidar alguém da comunidade interna ou externa faz com que o trabalho comece a ser partilhado entre todos, dando noções para as crianças de que é importante realizar as ações de maneira coletiva. Acredite, sempre terá alguém disponível para ajudar!


De posse do tapete, organize com as crianças situações de pintura. Nessa hora vale experimentar muitas técnicas: carimbar o tecido usando esponjas e guache; desenhar as silhuetas das crianças pedindo que elas se deitem sobre o tapete, fazer a sobreposição dos contornos e, em seguida, pedir que elas pintem por cima usando tintas. Fazer intervenções com fitas crepes ou outros moldes de desenhos de interesse da turma - bichos, símbolos - para que elas passem rolinhos de pintura e deixem suas marcas sobre o tecido. Feito isso, é só esperar secar para depois começar a usá-lo como um indicador do ritual das rodas de leitura na biblioteca.


4ª etapa
Outra estratégia para delimitar o ambiente é solicitar às famílias que enviem para a instituição camisetas, vestidos ou outras roupas reconhecidas pelas crianças para que esse material seja preenchido com espuma, costurado nas aberturas e depois pintado pelas próprias crianças, transformando-se em "almofadas personalizadas". É curioso ver a criançada de posse de sua própria roupa reaproveitada como estofados para sentar-se e deitar-se enquanto os livros são apreciados.


5ª etapa
Apresente os livros da biblioteca aos poucos às crianças. Uma ideia é reunir a turma no "cantinho" do tapete diariamente em um horário específico, como, por exemplo, logo após o lanche, e apresentar alguns. Você pode ler o título e até o comecinho da história, mostrar as ilustrações e fazer perguntas sobre o que eles acham que acontecerá. Um pouco de suspense ajuda a aumentar a curiosidade da turma pelos livros. Deixe que as crianças também se envolvam com a organização dos volumes na estante. A divisão pode ser bem simples, como os gibis e revistas de um lado e os livros de outro. Outra classificação pode ser: ‘os que gostamos mais’ e os que ‘ainda não conhecemos’. Ou os livros que trazem histórias e os informativos, que explicam coisas. Os pequenos devem ter noção de que tipo de livros encontrarão em determinado lugar da estante. É importante que as crianças tenham acesso livre à biblioteca (ou ao menos a parte dela) e possam manusear os livros à vontade sob o olhar do professor - além do momento específico da leitura conduzido pelo educador com um enfoque direcionado a uma determinada prática.


6ª etapa
E qual deve ser a relação do professor com a leitura? Na biblioteca, o foco é pensar na sua prática enquanto leitor. Você é, afinal, o responsável por apresentar o mundo da leitura e é o mediador entre o objeto livro, as crianças e as relações que ali se estabelecem. Nessas situações, certas estratégias e posturas são importantes, tais como: antes de iniciar a roda de leitura, o professor deve mostrar o livro para as crianças, chamar a atenção para sua capa, ler e apontar para o título, dizer quem escreveu a história, quem a ilustrou e qual o nome da editora. As crianças se interessam por essas informações, por vezes perguntam sobre quem fez o livro e se manifestam com sorrisos, gargalhadas e palmas quando o nome é engraçado!


Indagá-las sobre o que acham que a história vai contar, incentivando-as a levantarem hipóteses e anteciparem a narrativa, constitui-se um estímulo à imaginação e ao desenvolvimento da oralidade. Também é necessário ler o texto na íntegra, sem suprimir trechos, pois isso ajuda a criança a perceber que as palavras representam a fala, que há muitos jeitos de se contar e diferentes estilos e estruturas de textos (rimas, poesias, contos, lendas...). Aliás, diversificar os tipos de livros, apresentando-os diária ou semanalmente possibilita que as crianças se apropriem deles com mais liberdade e competência ao manuseá-los sozinhos.


Durante a leitura, procure caprichar nas entonações de voz que transmitam emoção, suspense, surpresa e alegria. Outra dica é ler mostrando as ilustrações. Essa estratégia os deixa mais envolvidos com a narrativa. Mas deixe para fazer os comentários sobre as ilustrações após a leitura do texto.


Uma maneira de comentá-las é imaginar que somos interlocutores de uma "obra de arte", fazendo perguntas que podem ser mais simples ou complexas, respeitando a idade da criançada. Geralmente, mostramos a ilustração e incentivamos que digam: O que vêem na imagem? O que será que o personagem fez/está fazendo/fará? O que chama a atenção? O que aparece na cena? Quais objetos aparecem? Quais as cores? Como está o personagem? Triste? Alegre? Qual será seu nome? Se repentinamente surge algo inusitado como, por exemplo, uma girafa, quem já viu esse animal? Entre tantas outras possibilidades de intervenção.


Em suma, o professor leitor é aquele que, por meio da leitura, leva a criança a conhecer novos universos, despertando de alguma maneira afetos e sentimentos, que podem ser sensações de alegria, prazer, mas também lembranças, saudades...


7ª etapa
Para o empréstimo dos livros, faça na sala um painel que servirá como fichário. Vale construir um mural, cujo fundo seja colorido pelas próprias crianças. Uma boa ideia é usar papel panamá e aquarela; outra é pintar com pincéis largos sobre cartolinas ou, ainda, espalhar tinta guache com as mãos em suportes que podem ser plastificados com contact para durar mais. Em seguida, é possível fazer alguns bolsinhos e colocar as fotos de cada criança na frente deles. Dentro de cada bolso vai uma ficha que pode ser tanto relacionada ao nome da criança e às anotações do livro que ela levará para casa, quanto o contrário: a ficha pode ser retirada do próprio livro para ser colocada no bolsinho respectivo à criança. Elas se apropriam dos combinados aos poucos. No começo, a brincadeira fica por conta de tirar e por as fichas nos bolsos, trocando-os entre os colegas. Permitir essa xperimentação inicial é saudável, para em seguida comunicar o uso correto.


8ª etapa
Com relação ao início do empréstimo, combine com os pais ou responsáveis que a ideia é estreitar os vínculos entre a creche e a família por meio da leitura, assim como estabelecer um elo em que o livro seja o intermediador de histórias e outras conversas entre todos. O contrato aqui é definir um dia da semana (geralmente sexta-feira) e convidar as famílias para escolherem um livro junto com a criança, escutando suas preferências e estratégias de escolha, tais como: a história já conhecida, a capa que chama atenção, a editora, o autor, as ilustrações.


Feita a seleção, criança e família levam o livro para casa dentro de uma sacolinha de pano ou pasta, ao melhor estilo "vai-e-vem". No dia combinado para a devolução do livro, é importante que o professor garanta uma roda de conversa para saber das crianças como era a história, do que elas gostaram, quem leu para ela, em que lugar o livro foi lido etc. Nessas situações, as crianças costumam falar aspectos ligados à afetividade vivida com a leitura: "Minha mãe leu pra mim", "Foi minha irmã que contou a história do lobo", "O macaco encontrou a mamãe dele...".


Avaliação
Diante do processo, o mais significativo é desenvolver permanentemente as ações e atentar-se ao movimento do grupo. Com o tempo, é possível notar que, ao estender o tapete, as crianças já se acomodam e pedem para ouvir as histórias. Também é comum que elas peguem as próprias almofadas, usando-as enquanto entram no universo mágico dos livros. Um papel importante do educador é observar como as crianças manuseiam os livros, se contam as histórias para si mesmas e para os outros, se tentam interagir com as imagens, apontando-as ou tentando pegá-las, se repetem aquilo que ouviram. Ouvir a devolutiva das famílias é outro ponto forte.


Por fim, não descuide da renovação do acervo da biblioteca. A chegada de novos livros potencializa o interesse das crianças e amplia o repertório delas.




http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/construcao-biblioteca-criancas-menores-3-anos-643174.shtml 






                                              Bebeteca: lugar de pequenos leitores



 Faixa etária


0 a 3 anos

Conteúdo

Objetivos 

Introduzir o hábito da leitura. 

Ampliar o universo cultural. 
Apresentar procedimentos de contato com os livros. 
Desenvolver o gosto e o prazer pela leitura compartilhada como forma de aprender, socializar-se e interagir.




                                         Leitura de capas, textos e imagens dos livros. 

Criação de repertório de textos e imagens. 
Ampliação e desenvolvimento da linguagem oral. 
Noções de causalidade e tempo. Articulação de idéias. 

Tempo estimado 

Um mês para montar o espaço. As atividades devem ser permanentes, feitas diariamente durante 30 minutos ou enquanto durar o interesse da turma. 

Materiais necessários

Livros de boa qualidade e adequados às características da faixa etária (exemplares de tecido ou plástico, de tamanhos variados, com dobraduras, de papel cartonado, com texturas etc.), estantes ou caixas baixas de fácil acesso, tapete, colcha ou tatame, cadeirinhas, bebê-conforto ou carrinho. 

Organização da sala 

Em roda.

 Desenvolvimento 

Comece a montagem da bebeteca selecionando os títulos. Dê preferência a histórias interessantes e que não emitam juízos de valor. Os enredos que apresentam objetos e personagens comuns do universo infantil como bolas, brinquedos e carros, entre outros e que transferem características humanas a animais e coisas costumam ser os prediletos. Fique atento também às ilustrações, pois elas ajudam a chamar a atenção para os livros e a contar o enredo. As figuras grandes, coloridas e bonitas aprimoram a percepção visual e ampliam o repertório de imagens. 

Insira no acervo edições de diferentes tipos (de plástico ou tecido) e que inovem na forma (figuras em relevo, páginas com dobraduras ou com espaços de interação). É fundamental agregar gêneros diversos. Histórias que tenham apenas imagens agradam aos menores. 

Pense também no espaço físico. Se não houver na creche uma sala própria para esse fim, procure instalar a bebeteca em um canto amplo e tranqüilo. Os livros devem estar sempre à disposição, mas é importante ter um lugar para que sejam guardados. Para isso, use estantes ou caixas de madeira, colocadas em altura própria para que todos alcancem os exemplares. 


Decore a sala ou o canto com recursos adicionais como fantoches e móbiles. Para o chão, providencie tatames, colchas e tapetes em que todos possam se espalhar e ficar à vontade para devorar os livros. 

Estabeleça um momento específico na rotina diária para as atividades da bebeteca. Nos primeiros encontros, apresente os materiais para as crianças, observando a forma como elas se relacionam com eles, as preferências individuais e o tempo que cada uma dedica à atividade. 
Ensine a importância de cuidar bem do material e de preservá-lo. 
Durante as atividades, ofereça a possibilidade de manusear os livros. 
Leia com a garotada as imagens e os textos, apontando figuras e nomeando personagens.
 Para desenvolver a escuta atenta e favorecer a concentração de todos, capriche na entonação e no ritmo.

Não tenha receio de repetir a mesma trama mais de uma vez. Os que já sabem falar não se cansam de pedir as preferidas, e isso é importante para que apreendam a história e prestem atenção em detalhes diferentes a cada vez. Você pode ler um livro em várias sessões se ele estiver dividido em capítulos. Sempre que possível, amplie as situações: além de ler por prazer, a turma pode ser colocada em contato com outros propósitos, como o de ler para pesquisar (enciclopédias infantis, sites etc.), estudar e seguir instruções (receitas e manuais). 
A leitura é apenas uma das formas de contato com os livros. Outras podem ser exploradas, como o teatro de fantoches, de dedos ou de sombras o flanelógrafo e músicas cantadas. Trabalhe com os personagens, as características e as falas particulares. Convide as crianças a ser os protagonistas nesses momentos. É uma forma de mostrarem as aprendizagens.

As crianças têm muito o que aprender na creche


As crianças têm muito o que aprender na creche

Em nenhuma outra fase da vida as crianças se desenvolvem tão rapidamente quanto até os 3 anos de idade. Daí a importância de entender como cada atividade ou brincadeira ensina Os pequenos recebem cuidado e atenção e têm espaço para explorar, brincar e se conhecer. Em sala, têm à disposição brinquedos e materiais que incentivam a expressão artística e estimulam a imaginação. No parque, se divertem pisando na areia. Mesmo sem saber ler, manuseiam livros. Muitas vezes, nem conseguem falar e já estão "cantando" cantigas de roda e seguindo a coreografia. Assim é o dia das crianças de até 3 anos nas boas creches do país. Essas atividades compõem os conteúdos desse nível da Educação Básica. O termo é recente nessa etapa do ensino, mas tem se difundido graças às descobertas sobre a evolução cognitiva e emocional dos bebês. "Todas essas experiências que fazem parte da rotina devem ser organizadas em um currículo de forma a proporcionar o desenvolvimento de habilidades, como andar, e a aprendizagem de aspectos culturais, como o hábito da leitura", diz Beatriz Ferraz, consultora em Educação Infantil e coordenadora da Escola de Educadores, em São Paulo. O conhecimento, nessa fase, se dá basicamente por meio da ação, da interação com os colegas e os adultos, da brincadeira, da imaginação e do faz de conta. "Não se trata, portanto, de escolarizar as crianças tão cedo, mas de apoiá-las em seu desenvolvimento", ressalta Beatriz. Nesta reportagem, você encontra sete atividades realizadas ao longo de um dia por turmas de 1 e 2 anos na IMI Maroca Veneziani, em São José dos Campos, a 97 quilômetros de São Paulo. Elas estão inseridas nos seguintes eixos do currículo (o nome varia conforme a rede, mas a essência é a mesma): 1. Exploração dos Objetos e Brincadeiras 2. Linguagem Oral e Comunicação 3. Desafios Corporais 4. Exploração do Ambiente 5. Identidade e Autonomia 6. Exploração e Linguagem Plástica 7. Linguagem Musical e Expressão Corporal 1. Conhecimento pela imaginação (Eixo: Exploração dos Objetos e Brincadeiras) O DIA COMEÇA COM O FAZ DE CONTA Logo após serem recebidas com muita atenção, as crianças podem circular pela sala e escolher em que canto brincar e com quem. No jogo de faz de conta, a professora interage com elas e estimula a brincadeira: "Ah, vocês estão cozinhando? O que vão preparar? Está com uma cara ótima! Dá um pouco pra sua amiga". A comunicação, oral e gestual, é constante. O eixo Exploração dos Objetos e Brincadeiras se baseia na ideia de que brincando a criança desenvolve a capacidade de imaginar, se insere na cultura e na sociedade e aprende a viver em grupo. Sozinha ou com os amigos, ela usa todos os recursos de que dispõe para explorar o mundo, ampliar sua percepção sobre ele (e sobre si mesma), organizar o pensamento e trabalhar com afetos e sentimentos. Isso tudo ocorre num grau ainda maior quando o brincar envolve o chamado faz de conta. - Como o bebê aprende com isso Por meio do jogo simbólico, a criança passa a dar diferentes significados a um único objeto. "Um pedaço de pau pode ser uma bengala ou uma boneca que se embala. Os adultos fazem o mesmo: interpretam fatos ou objetos de diferentes formas", explica Maria Clotilde Rossetti-Ferreira, coordenadora do Centro de Investigações sobre Desenvolvimento Humano e Educação Infantil (Cindedi), da Universidade de São Paulo (USP), campus de Ribeirão Preto. O faz de conta é o primeiro contato da criança com as regras e com o papel de cada um, aprendizado fundamental para a vida em sociedade. A imaginação tem ainda uma função importante na regulação das próprias emoções e das ações. Aqueles que tiveram tolhida na infância a possibilidade de imaginar, em geral, apresentam a dificuldade de controlar os impulsos na vida adulta. "A imaginação é um jeito de concretizar um pensamento sem a necessidade da ação. Eu posso querer bater em alguém, mas sei controlar esse impulso e não preciso agir", explica Clotilde. - Outras aprendizagens A brincadeira e o faz de conta são meios também de desenvolver a linguagem. Imaginando, a criança se comunica, constrói histórias e expressa vontades. "Ao se relacionar com os colegas, coloca-se no lugar do outro, reforçando sua identidade", ressalta Maria Ângela Barbato Carneiro, coordenadora do Núcleo de Estudos do Brincar da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). - Base teórica De acordo com o médico e psicanalista inglês Donald Winnicott (1896-1971), a liberdade que o brincar proporciona é fundamental para o desenvolvimento da criança por levá-la a conciliar o mundo objetivo e a imaginação. É dele também a ideia de relação entre a ausência de brincadeiras na infância e os problemas emocionais. 2. Contato com a escrita (Eixo: Linguagem Oral e Comunicação)LIVROS PARA VER, FOLHEAR E "COMER" No cantinho da leitura, em uma prateleira ao alcance das crianças, ficam expostos os livros. Elas escolhem alguns e se sentam no chão para folheá-los ou mesmo levá-los à boca. Um bebê entrega um livro à professora, que pergunta: "Ah, você quer que eu leia?" Os pequenos, então, passam a prestar atenção na leitura feita por ela, que mostra as ilustrações e as comenta. Dentro do eixo Linguagem Oral e Comunicação, são trabalhadas questões relativas aos meios de expressão. As crianças que vivem num ambiente rico em interações aprendem a demonstrar desejos, sentimentos e necessidades. O processo se inicia com gestos e balbucios e se intensifica nas situações coletivas. O mesmo ocorre com a escrita: para atribuir sentido a essa prática, os pequenos têm de tomar contato com ela. - Como o bebê aprende com isso Hoje se sabe que a evolução da comunicação não se dá de forma espontânea nem está relacionada à genética e à hereditariedade. Participar de diferentes formas sociais de comunicação tem um papel fundamental nessa aprendizagem. E aí a creche é rica: os bebês brincam, conversam com o professor, ouvem histórias e a descrição do que o adulto está fazendo, por exemplo, enquanto se troca a fralda. Com a linguagem escrita, o caminho é o mesmo. As crianças inseridas em sociedades que têm esse recurso como um forte elemento de comunicação começam a se interessar por ele bem mais cedo. Ninguém espera que as de 2 ou 3 anos memorizem ou rabisquem letras, mas o contato com adultos que escrevem regularmente e leem para elas e para si mesmos aumenta o interesse e o desejo de dominar a língua escrita. "Participar de atividades de comunicação e leitura interessantes, respeitado o nível de desenvolvimento, vai ajudar os pequenos quando chegarem à alfabetização", explica Maria Ângela. - Outras aprendizagens O contato com os livros pode desenvolver a linguagem plástica se o professor chamar a atenção para diferentes estilos de ilustração. "O conteúdo das obras também amplia a exploração do ambiente ao trazer informações distantes do meio em que vive a turma", diz Maria Ângela. - Base teórica Para o psicólogo bielo-russo Lev Vygotsky (1896-1934), a criança só desenvolve a fala no contato com os mais velhos. A psicolinguista argentina Emilia Ferreiro afirma que elas, mesmo não alfabetizadas, devem ter contato com a linguagem escrita. 3. Domínio do corpo e destreza (Eixo: Desafios Corporais) BALANÇA, PULA, ENTRA E SAI, SOBE E DESCE... Uma área externa preparada para propiciar diferentes formas de movimento aguarda os bebês. A professora espalha cavalinhos de balanço e bolas para eles brincarem. As educadoras ficam de olho na turma e a estimula a brincar. Os meninos montam no cavalinho e elas desafiam: "Agora balança! Pra frente e pra trás! Quer ajuda? Consegue sair? Muito bom! Você consegue sozinho!"O eixo Desafios Corporais trata de parte importante da experiência humana e da cultura. O movimento pode ser visto como um meio de expressão e está relacionado à significação de si, do outro e do mundo. O sentido que os bebês atribuem a si próprios como pessoas independentes está fortemente ligado ao desenvolvimento da capacidade de controlar suas ações motoras, de manipular objetos e de se deslocar. - Como o bebê aprende com isso Quando as crianças têm espaço e liberdade para se movimentar, aprendem a medir sua força e seus limites. Elas se exercitam até que o domínio da ação as impele ao próximo desafio, como se dissessem: "Já sei andar. Vou ver se corro". Nos primeiros anos de vida, ocorrem grandes mudanças em relação a tudo o que se refere à capacidade de movimento. O bebê passa de uma situação de dependência para uma de certo controle, do movimento descoordenado à coordenação quase total. "Tudo isso se dá por meio de brincadeiras simples, como se movimentar num cavalinho de balanço", explica Beatriz Ferraz. Por volta do primeiro ano de vida, a criança começa a construir uma representação do próprio corpo, dos seus segmentos e de suas possibilidades e limitações. Esse esquema corporal é criado com base em experiências cognitivas, verbais, motoras ou relacionadas a sensações. Os conceitos de organização espacial também se formam nessa fase por meio do contato com as expressões que os adultos usam para indicar a localização do bebê (dentro, fora etc.). Com o tempo, eles são interiorizados e dão início à construção das ideias sobre o espaço e o tempo (em cima, embaixo, amanhã, depois etc.). O movimento e a fala dos educadores são responsáveis ainda pela aquisição das noções de duração, sucessão e ritmo. - Outras aprendizagens O movimento, por si só, é uma das primeiras conquistas da criança rumo à autonomia e à formação da identidade. Já as experiências relativas ao espaço e ao tempo garantem que ela se aproxime de noções de Matemática e de conceitos-chave para a exploração do ambiente. - Base teórica Segundo as ideias do psicólogo e filósofo francês Henri Wallon (1879-1962), o movimento é a base da comunicação dos pequenos. A motricidade, portanto, tem um caráter pedagógico tanto pela qualidade do gesto como por sua representação. 4. O mundo todo para conhecer (Eixo: Exploração do Ambiente)UMA DESCOBERTA EM CADA CANTO DO JARDIM Um gramado com diferentes tipos de planta e um grande tanque de areia são convites à exploração. As crianças se espalham e são incentivadas a descobrir mais sobre o ambiente que as rodeia. Uma menina avista uma formiga, se abaixa e tenta pegá-la. O inseto foge e ela sorri. Logo depois, corre pela grama, se agacha e tira folhas do chão. Ela olha para a professora, que comemora o feito.Os bebês têm necessidade de agir e aprender sobre o que os rodeia. É sobre isso que discorre o eixo Exploração do Ambiente. Para tanto, eles utilizam olhos, nariz, ouvidos, boca, mãos e pés. Observam pessoas ou objetos em movimento, sentem a temperatura das coisas, ficam atentos a uma voz e põem na boca tudo o que conseguem agarrar. - Como o bebê aprende com isso Por meio da exploração, da curiosidade, da observação e dos questionamentos que fazem aos adultos, as crianças buscam entender o como e o porquê dos fenômenos da natureza e da sociedade. Segurando, mordendo, batendo e carregando objetos e materiais, elas começam a perceber que eles existem independentemente de suas ações. Essas coisas podem estar isoladas ou em grupos, ter tamanhos variados e aparecer em diferentes quantidades. À medida que vão trabalhando com isso, os pequenos adquirem informações sobre o mundo e constroem a gênese do conhecimento sobre as características dos objetos, da natureza e do espaço que os cercam. Isso pode se dar por meio da tentativa de calçar um sapato, colocar uma caixa maior dentro de outra menor ou ainda pela observação de um aquário montado na sala. "Na interação com as situações e com parceiros mais experientes que os façam refletir, os bebês são apresentados ao mundo e aos poucos conceitualizam a vida à sua volta", ressalta Maria Ângela. - Outras aprendizagens A possibilidade de explorar um espaço, se movimentando por locais em que haja obstáculos planejados e em diferentes tipos de solo propicia desafios motores. As conquistas e descobertas feitas nessa etapa e a oportunidade de escolher também permitem que a criança construa sua autonomia. - Base teórica Segundo o cientista suíço Jean Piaget (1896-1980), há quatro estágios básicos do desenvolvimento cognitivo. O primeiro é o sensório-motor, que vai até os 2 anos. Nessa fase, o conhecimento se constrói por meio do movimento e dos sentidos. Para conhecer o mundo, as crianças utilizam tudo o que sabem fazer: pegar, soltar, colocar na boca, sentir com as mãos etc. 5. A construção da independência (Eixo: Identidade e Autonomia) AJUDA NA HORA DE COMER SÓ PARA QUEM PRECISA O refeitório é amplo e organizado. As crianças menores se sentam em cadeirões e são alimentadas pelas assistentes, que conversam com elas. "Quer comer sozinha? Tente pegar a colher. Isso! Agora ponha na boca." Os que já têm essa habilidade se sentam à mesa de tamanho adequado à faixa etária. A professora serve o prato e apenas estimula todos a comer.A capacidade de se perceber como pessoa que vai se tornando independente ao receber os estímulos devidos é o tema do eixo Identidade e Autonomia. Um bom desenvolvimento psicomotor, cognitivo e linguístico está intimamente ligado à progressiva construção da personalidade e das capacidades de se relacionar e se comunicar com as outras pessoas - o que se dá durante toda a evolução da criança. Nos primeiros meses de vida, ela e o mundo são a mesma coisa. Na interação com colegas e adultos, tudo muda de figura. - Como o bebê aprende com isso Num ambiente desafiador e que possibilita interações adequadas, desde muito cedo a criança age com crescente independência. Ela aponta para pessoas ou coisas de que gosta e decide o que vai explorar. Ao tomar decisões e fazer escolhas, ganha um sentido de controle e eficácia pessoal, como se dissesse: "Sou alguém que consegue fazer isso". Essa sensação é proporcionada ao permitir que se alimentem sozinhos, por exemplo. "Eles devem realizar várias tarefas por conta própria, mas isso não quer dizer largá-los à própria sorte", afirma Maria Ângela. "Ao contrário, é preciso intervir sempre que necessário e ajudá-los a entender como se faz determinada coisa." À medida que o ambiente os encoraja a ser independentes, eles também têm de se proteger contra experiências que causem vergonha - como não conseguir fazer algo sozinhos na primeira tentativa. Nesse ponto, a formação de fortes laços emocionais com a mãe e o educador é essencial. Apoio e incentivo são muito mais eficazes para eles do que críticas e restrições. 6. Expressão e percepção visual (Eixo: Exploração e Linguagem Plástica) RABISCOS DE CORES E FORMAS VARIADAS: É ARTE A educadora pega os potes com canetas hidrocor. É hora do desenho. Ela distribui cartolinas e espalha as canetinhas pelo chão. Os bebês escolhem a cor que querem e começam a desenhar. A caneta desliza pela folha e logo depois vai para a boca. A professora, sempre de olho, mostra aprovação sobre o trabalho dos pequenos. "Mas que beleza! Está bonito demais isso." - Outras aprendizagens Ao terem a oportunidade de interagir, os bebês aprendem a se relacionar com o outro. Os possíveis conflitos gerados nessas situações são um ótimo meio de aquisição da linguagem verbal, desde que bem mediados pelo professor. Já quando realizam uma atividade sozinhos, como almoçar, o estimulo à observação dos alimentos proporciona conhecer os hábitos culturais de onde vivem. - Base teórica Para Vygotsky, o homem é dialógico por natureza: precisa dos semelhantes para existir, ser e viver. "Na ausência do outro, o homem não se constrói homem", escreveu o psicólogo. A identidade e a autonomia, de acordo com ele, estão intimamente ligadas às relações estabelecidas com o grupo.Arte, nessa fase, remete à apropriação de diversas linguagens que formam a expressividade humana. Esse é o mote do eixo Exploração e Linguagem Plástica. Trabalhar o tema com os pequenos significa incentivá-los a deixar suas marcas, e não produzir obras de arte. Simples rabiscos os encantam. - Como o bebê aprende com isso Num primeiro momento, os bebês produzem riscos, pontos e círculos aleatórios, sem uma forma aparentemente definida. "A primeira relação da meninada com o desenho se dá, de fato, pelo movimento: o prazer de produzir um traço sobre o papel", conta Maria Clotilde. Com o tempo, e após várias experiências com materiais, suportes e técnicas diferentes, as formas se tornam mais definidas e próximas da realidade. Assim, as crianças expandem suas capacidades nessa área. É por meio dos desenhos que, paulatinamente, elas passam a ter controle para fazer linhas abertas, fechadas, compridas, curtas e pontilhadas (inclusiveO desenho e o desenvolvimento das crianças, entendendo o que isso tudo quer dizer). Com o uso de materiais como massa de modelar, aprendem a moldar, bater, enrolar e puxar. As tintas são espalhadas no papel com pincéis, esponjas e até com as mãos. "Dessa forma, desenvolvem-se a expressão artística, a curiosidade e a criatividade e se constroem os fundamentos das linguagens visuais, como ritmo, contraste, tamanho e cor", explica Maria Clotilde. - Outras aprendizagens Por trabalhar com a expressividade, as atividades artísticas são importantes no desenvolvimento da identidade e da autonomia ("Este é o meu desenho! Aqui está meu irmão."). Elas são ainda um meio de controle motor, de compreensão do espaço e de desenvolvimento da imaginação (fundamental para a condição humana e relacionada ao brincar). - Base teórica Para a pesquisadora norte-americana Rhoda Kellogg, o desenho se desenvolve com base nas observações que a criança realiza sobre suas produções gráficas. Por isso, são tão importantes as atividades com variados suportes e instrumentos de expressão. 7. Produtores de música (Eixo: Linguagem Musical e Expressão Corporal)BATUQUES, PALMAS E CANÇÕES FAZEM UM SHOW DE RITMOS A professora chama a turma para um cantinho repleto de instrumentos musicais. Os pequenos ainda não sabem falar, mas acompanham, do seu jeito, a música cantada por ela. Batem palmas e, ao fim de cada verso, soltam um som parecido com a letra. Uma criança pega um chocalho e tenta acompanhar. Outra pega um bumbo e bate animada, como se, sozinha, pudesse ditar o ritmo.Desde antes do nascimento, as crianças estão imersas num mundo repleto de sons e são capazes de reagir a eles. Quando nascem, conseguem distinguir a voz humana e, nos primeiros meses de vida, se encantam com músicas associadas a gestos. Mesmo sem saber falar corretamente ou andar, elas tentam seguir os movimentos com as mãos. São essas capacidades o foco do eixo Linguagem Musical e Expressão Corporal. - Como o bebê aprende com isso A linguagem musical está presente em todos os momentos da vida e atua como um elo entre as gerações de uma mesma família e entre membros da comunidade. "Fornecer um repertório amplo de ritmos e sons é garantir o acesso à cultura", ressalta Beatriz Ferraz. Cantar cantigas, dançar em roda, acompanhar a música com palmas e saber o nome e os sons de vários instrumentos são alguns dos conteúdos trabalhados na creche. As crianças costumam descobrir fontes sonoras surpreendentes ao bater, sacudir ou empurrar objetos à sua volta, assim como quando utilizam instrumentos sonoros simples. A atividade é ainda mais proveitosa quando o professor as estimula: "Escutem que som legal ele faz quando agita o chocalho". - Outras aprendizagens O trabalho com ritmos tem uma importante relação com atividades de movimento. As músicas são ainda uma ferramenta para a aquisição da linguagem verbal. - Base teórica Para o cientista norte-americano Howard Gardner, o homem é dotado de múltiplas inteligências, dentre elas a musical e a físico-cinestésica. O que nos leva a desenvolver capacidades inatas são a Educação que recebemos e as oportunidades que encontramos. Por isso, é papel da escola trabalhar com os sons, a música e a dança - fontes de conexão cultural.

Crítica: EDUCAÇÃO Infantil NA CONTRA MÃO

Com a palavra, Joana d'Arc, Catadora de Recicláveis


Em reunião de professores, pais, alunos e lideranças comunitárias na Câmara de Ipatinga, dia 15 de julho, uma mãe de aluna que é catadora de material reciclável presta um depoimento comovente e denuncia o desrespeito da Administração de Ipatinga para com os educadores do Município, em greve desde 8 de junho.





Neste desabafo de uma "mãe" ; minha voz se cala diante a tanta impunidade ...


PEDIDO AO MEC intervenção JÁ! PELA VALORIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL E SEUS PROFISSIONAIS




Com todo o respeito ao órgãos competentes,as pessoas que realmente estão de uma forma ou de outra  tento um olhar mais atento e justo em relação a Educação Infantil de nosso país e a Educação em geral.

Ao MEC

O Brasil inteiro assisti  a novela da homologação ou não homologação de um PARECER o qual dará ou não dará créditos  a todas as documentações que foram elaboradas na LDBEN Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional , a Lei maior que Rege um País.
O problema de um educar e outro ensinar esta começando a tomar uma proporção inacreditável de falta de credibilidade junto aos orgãos competentes.
O que realmente esta acontecendo?
Estão discutindo o que?
O que falta para este PARECER  ser realmente homologada e se dar o fim a esta PERIGRINAÇÃO NACIONAL PELA VALORIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL SEUS PROFISSIONAIS E  TODA A EDUCAÇÃO EM QUESTÃO ?
Até quando nossa verdadeira identidade ficará obscura, até quando seremos tratamos como invisíveis , desvalorizados como profissionais e como cidadãos que somos a nível NACIONAL...
Foram necessários 13 anos de debate (1948 a 1961) para a aprovação da primeira LDB ; de lá para cá, muitos outros avanços vieram, mas será que teremos que esperar mais quantos anos ainda para sermos OUVIDOS e documentos serem postos em pautasPRIORITÁRIAS do dia, ou ainda  não estamos incluídos profissionalmente  nestas   prioridades?

Ao MEC nosso pedido a nível NACIONAL
 INTERVENÇÃO JÁ!




Nesta quarta-feira  aconteceu na  Câmara de Praia Grande após o recesso  a primeira sessão  que foi realizada com a participação  da população, onde entre algumas  reivindicações como: saúde, segurança e educação.
Onde aconteceram alguns protestos.
 Neste link da TV TRIBUNA que esteve presente podemos conferir o acontecimento.



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